terça-feira, 20 de maio de 2008

A ave


Saí correndo em direção áquela janela. Olhei para frente e vi não só o topo de vários edifícios da cidade, como aquele céu azul, sem nenhuma núvem. Estava quente. Deparei-me com uma ave. Era bela, tinha um ar sereno, acabava de levantar vôo e voava como se dominasse os céus. (tiro) A ave começou a cair e sangue? Meu? Mas, como? Porque? (sangue escorria pelo chão) Alguém se aproxima, mas não vejo quem é.
- Você não devia passar os dias só olhando para além dessa janela, as pessoas se irritam com isso!
(pausa) Vamos, levante-se e vamos tomar um chá está frio lá fora!
- Mas, eu...
- Abra os olhos! Vamos!
- Mas e o tiro? E o sangue?
- Querida, acho que você está precisando parar de ver esses filmes violentos e ir brincar mais com os seus colegas lá no jardim.
- mas eu morri!!!!
- Não!
- Mas, tava voando a ave no céu azul e o tiro...
- Olha, tô perdendo a paciência! (Agarra a menina pelo braço e leva até a janela) Você está vendo algum azul? Não?! É pq está chovendo há horas!
- Mas...
- Sem mas! Vai se aprontar para o café!
(Menina caminha em direção a porta)
Ouço passos atrás de mim, quem será? Não vou me virar! Saio correndo pelo corredor...

2 comentários:

Unknown disse...

nossa, aposto que vc foi pega dormindo numa aula, ficou traumatizada e escreveu este texto.
=)

Íris disse...

Nem foi! Só deu vontade de quebrar os padrões dos meus textos. Bem aleatório, mas interessante...